Os
minerais são classificados como micronutrientes essenciais e estão
onipresentes no mundo e são de grande relevância para todas as formas de
vida. A maioria dos minerais está presente no mar, nas rochas e no
solo.
Na
nutrição, os minerais são elementos que estão amplamente distribuídos
nos alimentos. Eles são absorvidos pelo intestino e usados na construção
do tecido corporal; para ativar, regular e controlar os processos
metabólicos; e para transmitir mensagens neurológicas.
Os
minerais são classificados de acordo com seus valores corporais
relativos. Os principais minerais são necessários em quantidades maiores
do que os minerais-traço e formam de 60% a 80% de todos os materiais
inorgânicos no organismo. Os minerais-traço, os quais são necessários em
quantidades tão pequenas quanto um micrograma (mcg), constituem menos
de 1% do material inorgânico do organismo.
Suplementos
minerais, como os suplementos vitamínicos, continuam sendo um tópico
forte de debates. Ocorrem períodos no curso do ciclo da vida e estados
específicos de doenças que justificam a suplementação. Entretanto, na
maioria dos casos, uma dieta balanceada fornece uma quantidade adequada
de todos os nutrientes essenciais.
As
quantidades variáveis de cada mineral no organismo constituem as bases
da sua classificação em dois grandes grupos. Os sete minerais principais
(oligominerais) são: cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio, cloro e
enxofre. Têm um consumo recomendado de mais 100 mg/dia.
Os
restantes 18 elementos constituem o grupo dos minerais-traço. Esses
minerais não são menos importantes na nutrição humana do que os minerais
principais; apenas funcionam em muito menores quantidades do que as dos
oligominerais. Os minerais-traço essenciais são: ferro, iodo, zinco,
selênio, fluoreto, cobre, manganês, crômio, molibdêmio, cobaldo, bório,
vanádio e níquel. O seu consumo recomendado é de menos de 100 mg/dia.
Bibliografia
TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. 3. ed. São Paulo, Atheneu, 2013.
NIX, S. Williams nutrição básica & dietoterapia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
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